Você já se perguntou se estava com mau hálito? Ou então percebeu o odor desagradável em um desconhecido, mas preferiu não avisar para evitar constrangimentos? Essas são situações extremamente comuns, pois, na maioria dos casos, o odor desagradável não é perceptível aos portadores do problema devido à fadiga olfativa. “Esse fenômeno faz com que o organismo se acostume com cheiros aos quais somos expostos com frequência. Infelizmente, é uma situação em que a pessoa não sabe que tem mau hálito e nem mesmo o autodiagnóstico, quando são realizadas técnicas para perceber a situação do hálito, é confiável. Quem percebe, geralmente, são as pessoas que estão ao redor, que, por constrangimento, não apontam o problema para o portador”, explica o cirurgião-dentista Dr. Mario Giorgi, consultor científico da Curaprox e membro da câmara técnica do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP). Para ajudar a solucionar a situação, a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) decidiu abordar a problemática na Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito 2024, que acontece entre 22 de setembro (Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito) e 25 de outubro (Dia Nacional do Cirurgião-Dentista). Intitulada “SOS Mau Hálito”, a campanha deste ano visa promover uma comunicação mais aberta entre pessoas que percebem alterações no hálito de outras.
Para alcançar esse objetivo, além de promover ações como palestras, entrevistas, podcasts e postagens nas redes sociais, a associação divulgará a ferramenta “SOS Mau Hálito”, que está disponível no site da ABHA e permite enviar um e-mail de forma totalmente anônima para alguém que precisa de orientações sobre como tratar a halitose. “Dessa forma, a ferramenta ajuda a evitar o constrangimento envolvido nessas situações e a melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas, já que a halitose, ou mau hálito, tem um potencial devastador à saúde psíquica e emocional, podendo levar a alterações de comportamento como insegurança ao se aproximar das pessoas, dificuldade em estabelecer relações sociais, resistência ao sorriso e até mesmo fobia social e depressão”, destaca o Dr. Mario Giorgi.