O comitê governamental autorizou, entre outras medidas, o acionamento de termelétricas, começando pelas movidas a gás, que são mais caras e poluentes
Nesta quarta-feira (4), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico divulgou novas estratégias para assegurar o fornecimento de energia em meio à seca que o país enfrenta. Além disso, orientaram o Operador Nacional do Sistema (ONS) e outras entidades envolvidas a propor e adotar soluções alternativas para lidar com a crise.
A previsão de chuvas para o segundo semestre é inferior à média histórica. E o Brasil enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos, o que agrava a situação. Ainda assim, o comitê autorizou a ativação de termelétricas, começando pelas movidas a gás, que são mais caras e poluentes.
Segundo a Jovem Pan, em situações extremas, também pode ser permitido o uso de termelétricas a óleo diesel. A proximidade das eleições municipais preocupa o comitê, que pode adotar medidas adicionais para assegurar a estabilidade do fornecimento de energia durante esse período crítico.
Simultaneamente, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, estabeleceu um prazo até a próxima terça-feira. Isso para que o governo informe as medidas adotadas para conter e prevenir novos incêndios. A Advocacia Geral da União recebeu um documento com nove questionamentos que precisam ser respondidos até o dia 10.
O ministro solicita informações detalhadas sobre os programas, investimentos e a equipe envolvida no combate aos incêndios, intensificados pela seca.
Em suma, uma audiência pública com os governadores da Amazônia Legal está agendada para o dia 19, com o objetivo de buscar uma solução conjunta para o problema. Ainda assim, a seca tem impactado severamente o Pantanal e os estados da Amazônia, e o STF visa avançar nas discussões com o governo federal e os governadores para desenvolver uma estratégia eficaz.