A pesquisa do IBGE revela que as vendas do comércio varejista brasileiro mantiveram-se estáveis em março de 2024, com um crescimento de 0,0% em relação a fevereiro, após um aumento de 1,0% neste último mês. No trimestre concluído em março, a média móvel cresceu 1,2%, enquanto em comparação com março de 2023, o crescimento atingiu 5,7%. No acumulado do ano, as vendas avançaram 5,9%, mas nos últimos 12 meses, o aumento foi de 2,5%.
A pesquisa abrange não apenas o varejo, mas também atividades como veículos, material de construção e atacado de produtos alimentícios, entre outros. Em março, o comércio varejista ampliado teve uma queda de 0,3%, porém, comparado com março de 2023, o recuo foi de 1,5%.
Sete das oito atividades do varejo pesquisadas apresentaram resultados negativos. Destas, quatro mantiveram-se estatisticamente estáveis, enquanto o setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação teve a maior queda, com 8,7%.
O setor de móveis e eletrodomésticos registrou a segunda maior queda, de 2,4%, após meses de resultados positivos impulsionados por promoções. O único setor a registrar crescimento em março foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com um aumento de 1,4%.
Em comparação com março de 2023, as vendas no varejo cresceram 5,7%, com destaque para o setor de hiper e supermercados, que teve o oitavo mês consecutivo de resultados positivos. A pesquisa também revelou que 16 das 27 unidades da federação tiveram resultados positivos em março de 2024, com Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul liderando os aumentos.
Os indicadores da pesquisa do IBGE permitem acompanhar o comportamento do comércio varejista, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas. A próxima divulgação está prevista para junho, com os resultados de abril de 2024.