Enquanto o Brasil fica atrás de países como Argentina e Índia na corrida pela vacinação contra a Covid-19, deputados começam a discutir um atalho à vacina contra a Covid-19 nas clínicas particulares do Brasil para quem tem recursos.
Líder do Partido Novo na Câmara, o fluminense Paulo Ganime virou trend topid do Twitter hoje ao dizer que “seria errado se alguém pudesse pagar para furar a fila e ter prioridade na saúde pública”, mas que não vê problema em “criar uma nova fila que vai desafogar a fila principal”.
Alessandro Molon (PSB-RJ) rebateu. Em entrevista a PODER Online, disse que os socialistas não permitirão essa “fila” paralela. “A vacina é direito de todos e precisa seguir critérios do SUS (Sistema Único de Saúde). Quem tem dinheiro não pode furar a fila.”
O lobby das grandes corporações hospitalares trabalha como nunca em Brasília, ainda esvaziada pelas festas de fim de ano, rumo à autorização para importar e comercializar o produto. Até agora, há previsão de compra de mais de 5 milhões de doses.
A briga vai ser boa…