Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, observou: “Vários setores econômicos estão absorvendo mais trabalhadores, indicando um retorno a um comportamento típico do mercado de trabalho pré-pandemia”.
A taxa de desemprego em agosto de 2023 atingiu 7,8%, registrando seu nível mais baixo desde fevereiro de 2015. O número de desempregados diminuiu para 8,4 milhões, representando uma queda de 5,9% em relação ao trimestre anterior e de 13,2% em relação ao ano anterior. A população empregada cresceu em 1,3 milhão de pessoas durante o trimestre, totalizando 99,7 milhões. O rendimento real habitual permaneceu estável no trimestre, mas cresceu 4,6% no ano, alcançando R$ 2.947.
O setor privado viu um aumento no número de empregados com carteira de trabalho, atingindo 37,25 milhões, o maior desde fevereiro de 2015. A taxa de informalidade atingiu 39,1% da população empregada, um aumento em relação ao trimestre anterior, mas uma redução em comparação com o mesmo trimestre de 2022. A população subutilizada caiu para 20,2 milhões de pessoas, com uma queda de 2,2% no trimestre e 15,5% no ano.
A população fora da força de trabalho totalizou 66,8 milhões, com uma queda de 0,5% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior. A população desalentada permaneceu estável em relação ao trimestre anterior e diminuiu 16,2% em relação ao ano passado, atingindo o menor número desde setembro de 2016.