O presidente Lula conseguiu normalizar a comemoração da Independência. Este 7 de setembro foi celebrado sem alusões golpistas. Pelo contrário, Lula contou com as instituições a seu lado. Exceto Arthur Lira, presidente da Câmara, que retornou a seu reduto, Alagoas, estiveram no desfile os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e do STF, Rosa Weber.
Nesse sentido, foi uma celebração de almanaque, com demonstrações de subordinação militar e o diabo.
Uma galeria formidável de ministros também acompanhou o cortejo. Até mesmo Márcio França, que abriu vaga em Portos e Aeroportos para o sucessor Silvio Costa Filho, do Republicanos, e irá abraçar uma pasta ainda por ser criada, foi ao “7”, chegando mesmo a postar sobre isso em suas redes sociais.
Para os grandes veículos de mídia, postagem anterior de França, em que ele “saúda” a entrada do partido da igreja Universal na Esplanada e, espera-se, na base de apoio congressual de Lula 3, foi vista como ironia.
Amigos:
Posso Garantir q o @SilvioCostaPE é um gd político, mt preparado e filho de 1 grande amigo meu . Nos ajudará na tarefa de promover a União e Reconstrução que o BR tto precisa. Saúdo o @LulaOficial por trazer p/ o Gov @tarcisiogdf e seu partido p/ nos apoiar. O BR voltou— Márcio França (@marciofrancasp) September 7, 2023
Jair Bolsonaro, por seu turno, manteve-se no mood nostalgia. Mostrou imagens das comemorações públicas de 7 de setembro em Brasília, Rio de Janeiro (na praia de Copacabana) e São Paulo (avenida Paulista). Um tema musical bastante meditabundo ornou suas aparições ora em palanques – num deles ladeado pelo “Veio da Havan” – ora guiando uma moto – sem capacete.
– Deus, Pátria, Família e Liberdade. pic.twitter.com/EVJruzNrJo
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 7, 2023