Com a Copa do Mundo FIFA Feminina de 2023 se aproximando, é hora de destacar as jogadoras que têm o potencial de se tornarem as estrelas do torneio. Essas atletas têm se destacado em suas respectivas seleções, deixando sua marca e prometendo fazer a diferença no maior evento do futebol feminino. Confira nossa seleção com as principais candidatas a brilhar nos gramados da Austrália e Nova Zelândia.
Vamos começar pela anfitriã da Copa, a Austrália, que tem como destaque uma das melhores atacantes do mundo: Sam Kerr. A atacante do Chelsea-ING e da seleção acumula premiações individuais e é um dos grandes nomes dessa Copa.
Partindo para a América do Sul, o destaque é a jogadora do clube merengue Real Madrid Femenino, Linda Caicedo, da Colômbia, que, apesar da pouca idade (18 anos), anotou o gol que classificou a Colômbia para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas, além de ter sido eleita a melhor jogadora da Copa América. No Brasil, a maestria fica por conta de Marta, que atua pelo Orlando Pride, dos EUA, e da artilheira Debinha, que parece não sentir a pressão de ser a camisa 9 do Brasil. Atualmente, a atacante joga pelo North Carolina Courage.
O velho continente também é um grande detentor de grandes atletas na modalidade feminina. A Inglaterra tem entre seus grandes nomes as defensoras Leah Williamson, do Arsenal, que se tornou um pilar da seleção inglesa, e Lucy Bronze, que atua como zagueira no clube espanhol Barcelona. Com essa fortaleza e confiança na defesa, elas são peças fundamentais na equipe comandada por Sarina Wiegman.
A Espanha conta com o grande talento da melhor jogadora do mundo e capitã da seleção, Alexia Putellas. A meia-atacante atualmente joga pelo Barcelona, onde detém o recorde de maior número de jogos pelo time. Outro destaque é a lateral direita de 24 anos, Ona Batlle, que tem atuações sólidas defensivamente e boa contribuição no ataque. A jogadora também atua no Barcelona.
A seleção da França vive um grande desafio às vésperas da Copa. A demissão da técnica Diacre, após polêmica com as atletas da equipe, fez com que alguns nomes que saíram em forma de protesto retornassem meses antes da Copa do Mundo. São os casos da zagueira e capitã da equipe, Wendie Renard, e da atacante Marie-Antoinette Katoto. As atletas dos clubes franceses Lyon e Paris Saint-Germain têm se destacado desde seu retorno à seleção. A França, aliás, é uma das adversárias do Brasil na fase de grupos.
A talentosa atacante Lea Schuller tem se consolidado como uma das principais jogadoras da Alemanha. Sua excelente fase, tanto na seleção quanto no Bayern de Munique, a coloca como uma peça-chave na equipe alemã.
Maior vencedora da Copa do Mundo Feminina, com quatro conquistas, a seleção dos EUA vai em busca do penta na Oceania. A meia Lindsey Horan, do Lyon, é a única jogadora do elenco que atua na Europa. Todas as demais jogam em times da National Women’s Soccer League (NWSL), o campeonato feminino dos EUA. A lista do técnico Vlatko Andonovski tem dois nomes em especial, que são jogadoras remanescentes dos títulos mundiais em 2015 e 2019, no Canadá e na França: Megan Rapinoe, do OL Reign, e Alex Morgan, do San Diego Wave FC.
O que esperar das favoritas
Se a ansiedade para saber o que esperar das favoritas em campo for grande, a dica é ter um vislumbre desses talentos com o documentário “Ícones”, lançado pela FIFA+ , sobre as trajetórias inspiradoras de estrelas do futebol feminino. O longa revela as histórias de cinco das maiores estrelas do futebol feminino e suas jornadas pessoais em busca da glória. Wendie Renard, Lucy Bronze, Asisat Oshoala, Carli Lloyd e Sam Kerr são as protagonistas desta produção que mostra suas conquistas, desafios e superações ao longo de suas carreiras.