O senador baiano Jaques Wagner, ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, costuma fazer o tipo sincerão. Uma espécie de Hamilton Mourão petista. Wagner disse nesta quinta (24) que “falta [a indicação de] um ministro da Fazenda” ao politburo do governo Lula 3 para ajudar no encaminhamento da PEC que abrirá folga fiscal para o Bolsa Família de R$ 600.
Curiosamente, a pergunta feita a Wagner, na sede provisória do governo de transição, em Brasília, era mais amena. Ele foi inquirido se faltava um articulador no Congresso para fazer passar a PEC.
O senador baiano, que iria ser substituído por Lula como chefe da Casa Civil de Dilma quando o STF proibiu a manobra, disse ainda que “ninguém sozinho vai fazer nada.” “Tem muita gente envolvida. Querem colocar nas minhas costas tudo.”