Embora seja respaldado pelos evangélicos, Jair Bolsonaro é católico. E todo mundo sabe disso.
Por isso não se esperava muita polêmica após a divulgação de uma foto do presidente na Catedral de Brasília, (supostamente) rezando.
“Peço a Deus que nos dê força e sabedoria para bem conduzir a nação”, legendou.
Grupos de WhatsApp da bancada evangélica do Congresso Nacional compartilharam a imagem, traduzida por alguns como perda de espaço para os católicos.
Procurado por PODER Online, o coordenador da frente evangélica, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), disse, irritado, que “não existe incômodo algum” e que “o presidente não será procurado por ninguém para tratar deste assunto”.
Evangélicos do grupo acreditam que a visita à Catedral sinaliza a falta de certeza do presidente quanto à indicação de um ministro “super evangélico” para o STF, como já prometido pelo próprio Bolsonaro.
Ano que vem o presidente indica seu segundo ministro para o Supremo, com a vaga que irá se abrir após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.
Um dos cotados para o cargo, vale lembrar, é Ives Gandra Martins Filho, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Super católico.