Uma pesquisa feita pelo instituto Quaest, de Felipe Nunes, a soldo da corretora Genial e do jornal Valor Econômico, tentou aquilatar a importância das mulheres de Jair Bolsonaro e de Lula na conquista de eleitores, especialmente os que professam fortemente uma religião.
1/ Janja e Michelle viraram assunto nos últimos dias. O que pensam os eleitores sobre elas? A pesquisa Genial/Quaest constatou que a primeira-dama é mais conhecida que Janja. Mas e a imagem de cada uma?
Segue o fio… pic.twitter.com/mJrx5LTlpk
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) August 19, 2022
Janja é ainda amplamente desconhecida entre os eleitores, ao menos aqueles ouvidos pela pesquisa. Apenas 19% disseram saber quem era a nova mulher de Lula. Para esses, ela tem imagem positiva (50%; 25% de imagem negativa). É um patamar próximo de Michelle Bolsonaro, muito mais conhecida dos pesquisados (57%). A primeira-dama tem 59% de imagem positiva e 26% de negativa).
No corte religioso, Michelle dispara. Entre os que se dizem evangélicos, sua imagem positiva é de 80%, quase o dobro de Janja; já entre o católicos, Janja vai melhor: 57% a 44% de imagem positiva.
Mas apesar da ação do gabinete de ódio do círculo presidencial para trazer Janja à baila – e imputar-lhe associação a cultos de origem africana, que seriam danosos para a maior parte dos evangélicos –, Felipe Nunes não vê grande poder de mobilização das mulheres nas campanhas dos cônjuges.
Escreveu ele em sua conta no Twitter: “77% dos eleitores dizem que a Michelle não influencia a sua decisão do voto; no caso da Janja, 81% dizem que ela não influencia na sua decisão do voto.”