Dentre as tantas cartas, manifestos, abaixo-assinados e coisas do tipo que expressam nesta quinta-feira (11) a preocupação da sociedade civil e de diversas entidades de classe pelos pilares da democracia e que reafirmam a confiança nas urnas eletrônicas, sistema de votação diligentemente torpedeado por aquele a quem achou-se por bem não nominar, a manifestação do ministro do STF Edson Fachin chamou a atenção.
O ministro, que está em seus últimos dias como presidente rotativo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), instância igualmente torpedeada pelo sujeito oculto, redigiu texto para ser lido na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Na carta, Fachin diz que é imperativo “rejeitar o flerte com o retrocesso” e “coibir as práticas desinformativas”.
Para ele, é preciso “reavivar a cidadania e reafirmar o compromisso democrático, evidenciando, com energia, os prejuízos sociais ocasionados por narrativas falsas que poluem o espaço cívico e semeiam o conflito, drenando a tolerância, espargindo insegurança e, desse modo, minando a estabilidade política e o clima de normalidade das eleições nacionais”.