Em entrevista à CNN gringa, o ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, considerou possível um ataque chinês à ilha, e se mostrou altivo diante da hipótese. “O que estamos vendo agora é uma tentativa de nos amedrontar, e a melhor maneira de lidar com isso é mostrar à China que não temos medo”.
A China reclama um único sistema de governo nos dois países, e os exercícios militares lançados pelos liderados de Xi Jinping como represália à visita da presidente da Câmara (House) dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à Taiwan, na semana passada, estendem-se para além de segunda (8), numa clara demonstração de que a autonomia pleiteada pela ilha é, para Pequim, cada vez mais indesejável.
Além dos exercícios militares em torno da ilha, mísseis foram disparados e sanções econômicas contra Taiwan foram implementadas.
“China sempre ameaçou Taiwan, mas as ameaças ficaram mais sérias nos últimos anos”, disse Wu.
“Com ou sem a visita da deputada Pelosi, a ameaça militar chinesa contra Taiwan sempre existiu e esse é o fato que temos de lidar.”