Nada como um dia depois do outro. Linha de frente do negacionismo bolsonarista na campanha de vacinação contra a Covid-19, ajudando a retardar a vacinação em crianças, por exemplo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assumiu uma nova persona – a de pai, ou painho, da vacina.
O movimento, coincidência ou não, ocorre quando João Doria é dizimado do cenário político e o principal ativo que o ex-governador paulista imaginava contar na corrida presidencial, a primazia da vacinação entre os brasileiros, vira pó.
Em evento no ministério da Saúde, Queiroga anunciou que deve liberar a segunda dose de reforço para os brasileiros com mais de 50 anos. “Nós temos vacina. O governo federal se preparou para isso”, disse, para alegria de seu coach de media training.
Pelo Twitter, João Doria não mandou lembranças – sua última postagem é de segunda-feira (30), quando compartilhou um vídeo para marcar os 100 dias que ainda faltam para a reinauguração do museu do Ipiranga, que ele vê como um de seus legados para os paulistas.