Emmanuel Macron

Emmanuel Macron || Créditos: U.S. National Archives & DVIDS

Presidente francês aproveita vácuo de lideranças na Europa e, de olho nas eleições de abril, usa tema da imigração para vestir uniforme de estadista

Por movimentos que não foram impulsionados por ele, Emmanuel Macron pode finalmente estar a viver em 2022  seu “momentum”. É que faltam na Europa, neste começo de ano, estadistas com apetite à frente dos países do Velho Continente.

Senão, vejamos: Boris Johnson, premiê britânico, vive aturdido com a péssima repercussão das festas na residência oficial durante a pandemia; Olaf Scholz, recém-chegado ao Reichstag, mantém o rabo entre as pernas diante das ameaças de Vladimir Putin na Ucrânia.

Assim, sobrou a Macron vestir o “outfit” de grande líder europeu e, diante das eleições de 3 de abril na França, voltou a falar em… imigração.

O assunto, talvez o mais candente do temário dos líderes europeus, é normalmente explorado pelos políticos de direita, que Macron, na França, quer anular.

“Nossa área de livre trânsito estará ameaçada se não soubermos como guardar nossas fronteiras externas e monitorar quem passa por elas”, disse.