Quando ainda tinha orgulho de dizer que cuidava da agenda prioritária do governo, o ex-juiz, ex-ministro de Bolsonaro e ex-consultor a soldo de empresas que ele mesmo julgou Sergio Moro reclamava do sistema penitenciário brasileiro.
Já (ou ainda) no Esplanada, em 2019, disse que o país gastava demais e criticou particularmente o custo das audiências de custódia presenciais, durante Aula Magna no Centro Universitário de Brasília (Ceub).
Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), divulgado nesta terça-feira (30), deram novos argumentos à campanha do ex-ex-ex. O estudo aponta que um presidiário pode custar até R$ 35 mil por mês.
É tratado como certo que o tema estará no discurso morista quando a campanha começar. Tanto que sua equipe de assessores foi orientada a acompanhar o assunto.
O próximo passo seria conversar com juízes de Vara de Execução Penal (VEP) nos tribunais de Justiça, onde existe um prognóstico mais detalhado sobre a situação. Lá as portas estão escancaradas para o ex-ex-ex.