Com uma agenda carregada de compromissos sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, tem ido até em batizados – e se ainda não foi, não perde por esperar. As muitas saidinhas do delegado licenciado se inscrevem nas ações de um plano que só o governo Bolsonaro é capaz de colocar em prática: fazer de um ex-policial semi-anônimo deputado federal.
O partidão que uniu PSL e DEM, o futuro União Brasil, é um dos maiores interessados no passe de Torres – contrapondo-se ao cenário previsível de que o ministro deve seguir o líder rumo ao PL.
É importante para os bolsonaristas conseguir eleger uma grande bancada de deputados federais, mesmo se Bolsonaro ficar a ver navios.
Nesta segunda, em reunião com o grupo de empresárias Lide Mulher, em Brasília, Torres falou sobre medidas para tentar diminuir o feminicídio no Brasil e expôs ainda ações de combate à corrupção. Efeito Sergio Moro em operação.