Tratada pelo Podemos como o nome dos sonhos para montar a chapa presidencial ao lado de Sergio Moro, o ex-juiz, ex-ministro de Bolsonaro e ex-consultor de empresas julgadas por ele mesmo na Lava Jato, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) está no vai-não vai.
A senadora tem um relacionamento sentimental com o MDB, que também abrigou seu pai, o ex-presidente do Senado e ex-governador do Mato Grosso do Sul Ramez Tebet. O jurista, morto em 2006, ajudou a fundar o partido e esteve na executiva até o fim da vida. E ela quer ser presidente, não vice, e é nessa condição que seu nome foi colocado na praça.
O ano vem sendo consistente para Tebet. Ela se destacou na CPI da Covid-19 e, em fevereiro, disputou a presidência do Senado, perdendo para Rodrigo Pacheco.
Em reuniões com o Podemos, a equipe de Tebet recebeu um punhado de ofertas para o fortalecimento de seu nome, caso aceite ser a vice de Moro. Tudo o que ela não quer, dizem assessores, é ver sua imagem apagada como uma “vice decorativa”.