Uma das principais produtoras de vacinas contra a Covid-19, a Johnson & Johnson lucrou nada menos que US$ 502 milhões (R$ 2,79 bilhões) só entre julho e setembro com a venda do imunizante em todo o mundo, conforme um relatório que a gigante norte-americana, que tem capital aberto, acaba de divulgar aos seus investidores. No total de 2021, as vendas de vacinas contra o novo coronavírus da Johnson & Johnson somaram US$ 2,5 bilhões (R$ 13,87 bilhões), e a previsão dos analistas de mercado é que essa cifra aumente em mais US$ 1 bilhão (R$ 5,55 bilhões) até o fim do ano.
Tais números deixaram Wall Street em polvorosa, e na manhã dessa terça-feira as ações da Johnson & Johnson negociadas na bolsa de valores de Nova York chegaram a subir 2,75%, elevando sua capitalização para mais de US$ 433,6 bilhões (R$ 2,41 trilhões), cifra que a torna a maior farmacêutica do mundo em valor de mercado.
Em tempo: fundada em 1886 por Robert Wood Johnson, a Johnson & Johnson ainda tem vários herdeiros dele em seu controle acionário. Juntos, os Johnsons possuem uma fortuna estimada em quase US$ 11 bilhões (R$ 61 bilhões) que os torna uma das famílias mais ricas dos EUA (assim como em uma das mais polêmicas, cheias de escândalos e tragédias em sua história, algumas já contadas em livro). O mais conhecido deles é Woody Johnson, que também é dono do time de beisebol New York Jets e foi embaixador dos Estados Unidos no Reino Unido durante o governo de Donald Trump.