Desde que o Portal da Transparência foi instituído, em 2009, a vida do servidor público pode ser vasculhada por qualquer pessoa com acesso à Internet.
A ideia, na verdade, era que a população tivesse acesso a informações como salários e benefícios para fiscalizar autoridades, o que facilitou, por exemplo, a vida dos jornalistas.
Mas na prática, em Brasília, o Portal da Transparência serve para “conferir” os rendimentos de um paquera, atestar se determinada pessoa da balada realmente ocupa o cargo que diz ter e coisas do tipo.
Por isso, sob o pretexto de ter sua privacidade quebrada muito facilmente, servidores querem ao menos ter acesso às informações (como CPF, por exemplo) de quem busca por seus nomes no sistema.
A ideia foi levada à Câmara. Nenhuma autoria ainda foi creditada a esta nova possibilidade de “atentado”.