Daqui a algumas semanas irá fazer três anos desde que o então candidato a presidente Jair Bolsonaro falou pela primeira vez sobre reforma administrativa.
Previsivelmente, até hoje não se definiu um formato minimamente satisfatório para promover o suposto corte de privilégios dos servidores públicos, algo prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Paulinho costuma dizer que vem travando guerra com o funcionalismo público, tratado como ineficiente, moroso e extremamente caro.
Travar uma guerra com o setor é, entre outras coisas, chamar os funcionários públicos de “parasitas”, algo que ele já perpetrou, e não conseguir produzir uma coleção de medidas dignas de serem levadas ao Congresso.
Sobre o nome “funcionalismo público”, para Guedes, vale tudo – de professores à magistratura, com seus privilégios encastelados há décadas.
Recentemente Guedes assuntou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre atestados médicos. Queria comparar a taxa de utilização desse expediente no setor público com o “scout” da área privada.