![Bolsonaro e aliados temem avanço da investigação e preparam estratégia política](https://revistapoder.uol.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Bolsonaro-e-aliados-temem-avanco-da-investigacao-e-preparam-estrategia-politica.jpg)
Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro esperam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente nos próximos dias a denúncia sobre o inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Nos bastidores, a expectativa é que a decisão seja divulgada antes do Carnaval, o que pode intensificar as tensões políticas.
A investigação já levou ao indiciamento de 40 pessoas pela Polícia Federal (PF), incluindo ex-assessores e militares. Agora, cabe à PGR decidir se formaliza a acusação e leva o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Ministros do STF defendem uma tramitação acelerada do caso. A ideia é dividir a denúncia em partes para garantir que Bolsonaro seja julgado ainda em 2024. Essa estratégia já foi utilizada em casos anteriores, como o Mensalão, quando o ex-juiz Sérgio Moro atuou como auxiliar.
Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e outros acusados passarão a responder como réus. A partir desse momento, o processo pode culminar em prisão, caso o STF entenda que há provas suficientes para condenação.
Nos bastidores, a equipe de Bolsonaro já discute uma possível mobilização popular caso o ex-presidente seja preso. O movimento seria inspirado na estratégia usada pelo ex-presidente Lula, que reuniu apoiadores durante sua prisão em 2018.
Enquanto isso, Bolsonaro segue tentando manter seu nome em evidência para as próximas eleições. A estratégia é prolongar sua candidatura ao máximo para evitar que a direita defina um sucessor antes de esgotadas todas as opções jurídicas.