3 trocas inteligentes nos cuidados com a pele para o verão

Descontinuar o uso de ácidos e lasers mais agressivos são recomendações importantes para a época, mas ainda há tratamentos que podem ser realizados.

Quando o assunto é tratamento de pele, uma boa indicação médica costuma resolver quase tudo. No entanto, o que foi prescrito nos períodos frios nem sempre serve para o calor.

“Qualquer tratamento que descame a pele, seja ‘agressivo’ e produza um efeito potente, pode ser feito durante o outono e inverno. Mas, no verão, precisamos ter mais cuidado para não manchar a pele. Considerar as estações do ano na indicação de um procedimento é importante. Na verdade, não existem tratamentos proibidos no verão; tudo depende da indicação e do paciente: se ele não costuma se expor ao sol e quais são seus hábitos diários. Hoje, em consultório, temos diversos recursos que são preferíveis para melhorar a textura da pele, tratar linhas finas, manchas e estimular o colágeno nessa época do ano”, explica a dermatologista Dra. Flávia Brasileiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Dra Flavia Brasileiro

Abaixo, ela sugere três estratégias inteligentes para os cuidados com a pele no verão:

1. Troque os ácidos por sessões de Hydrafacial
Na rotina de skincare, os ácidos colaboram, e muito, para renovar a superfície da pele, principalmente durante o inverno, quando a incidência de radiação é menor.

“Como os ácidos são fotossensibilizantes, o uso deles no verão deve ser feito com parcimônia e sempre com orientação médica, além do uso de fotoprotetor de amplo espectro no dia seguinte. Uma alternativa interessante é a indicação de procedimentos como a hidrodermoabrasão do Hydrafacial”, explica a médica.

Segundo a dermatologista, o Hydrafacial promove uma melhora instantânea na qualidade da pele, auxiliando na uniformização do tom e da textura, além de aumentar a firmeza, viço, maciez e brilho, graças à sua tecnologia patenteada. Essa tecnologia remove facilmente as impurezas da pele enquanto fornece soluções hidratantes.

“O procedimento realiza um peeling gentil na pele, mas repõe substâncias hidratantes e nutritivas”, complementa a Dra. Flávia Brasileiro. O tratamento não exige tempo de recuperação, e a única recomendação – válida para todos – é o uso do protetor solar.

2. Substitua lasers ablativos por tecnologias mais modernas
Lasers como o de CO₂ sempre foram famosos por rejuvenescer a pele, promovendo um processo ablativo de renovação.

“O laser aquece a água da pele, o que provoca a destruição de tecidos desvitalizados. Hoje, temos lasers que agem por fototermólise seletiva, ou seja, cada pulso de luz, em comprimentos de onda específicos, age em estruturas determinadas dentro da pele. Eles conseguem preservar a superfície enquanto estimulam o colágeno nas camadas mais profundas. Isso é importante, pois o paciente tem menor risco de irritação e desconforto em estações mais quentes. Nesse período, o ideal é tratar com lasers não ablativos, como algumas tecnologias do Fotona ou do Solon”, acrescenta a Dra. Flávia.

Esses lasers também podem atuar contra manchas, sendo uma opção segura para o verão.

3. Prefira ultrassom e injetáveis à radiofrequência microagulhada
A radiofrequência microagulhada foi um dos tratamentos mais procurados nos últimos anos, mas a técnica pode exigir alguns dias longe do sol devido às microperfurações na pele.

“Técnicas como ultrassom microfocado ajudam a estimular o colágeno, e, para melhorar a qualidade do tecido cutâneo e a hidratação, podemos apostar em injetáveis como o Profhilo, um ácido hialurônico aplicado para melhorar o glow e a hidratação da pele”, comenta a médica.

Por fim, a Dra. Flávia Brasileiro ressalta que todo tratamento deve ser personalizado. “Muitos pacientes acreditam que precisam da toxina botulínica, por exemplo, mas a indicação pode ser outra. O ideal é sempre consultar um médico”, conclui a dermatologista.

FONTE:

Dra. Flávia Brasileiro: Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, com mais de 20 anos de atuação em Dermatologia e Cosmiatria. Formada em Medicina pela Universidade do Oeste Paulista, de Presidente Prudente (SP), fez Residência em Clínica Médica na Irmandade Santa Casa de São Paulo e em Dermatologia na Universidade do Oeste Paulista. Foi docente da Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste Paulista, de 2007 a 2014. Participa regularmente de congressos, workshops e simpósios nacionais e internacionais. Instagram: @draflaviabrasileirodermato

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