O documentário “OcupA SP”, dirigido por Gustavo Ribeiro e produzido por Ana Cláudia Streva, faz sua estreia na 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, convidando os espectadores a refletirem sobre sua relação com a metrópole. A obra apresenta histórias de comunidades que resistem e transformam seus espaços, abordando as desigualdades e a segregação que marcam a cidade.
Com exibições programadas para o dia 21 de outubro, às 20h50, no Espaço Augusta 2; 24 de outubro, às 16h, no Reserva Cultural 2; e 29 de outubro, às 21h20, no Cineclube Cortina, “OcupA SP” é uma produção da NÓS FILMES que destaca a luta e a resistência de grupos marginalizados. O longa mostra como é possível pensar a cidade de forma mais humana e gentil, através de iniciativas como as ruas coloridas do Jardim da União e a horta comunitária das Mulheres do GAU.
Inicialmente concebido em 2016 com foco em lazer e diversão, o projeto se transformou em uma reflexão social sobre a ocupação da cidade. “Quando o financiamento foi finalmente obtido, a realidade do país e da cidade havia mudado significativamente”, explica Ribeiro. O filme agora explora o direito de todos de usufruir dos espaços urbanos, ressaltando a luta dos menos favorecidos para ocupar a cidade.
A escolha das iniciativas retratadas foi feita coletivamente, envolvendo a produtora, a pesquisadora Stela Grissoti, a roteirista Juliana Borges e o diretor. Ribeiro destaca a importância do trabalho da fotógrafa Carol Quintanilha e do técnico de som Michel Benício, que capturaram a essência das histórias e da cidade.
Com “OcupA SP”, Ribeiro espera despertar a consciência de que as pessoas podem e devem lutar por seus direitos e espaços na cidade. “A cidade é de todos e para todos, mas historicamente, o controle tem estado nas mãos de poucos”, conclui o diretor.
Sessões na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo:
- 21/10 – Espaço Augusta 2, às 20h50
- 24/10 – Reserva Cultural 2, às 16h
- 29/10 – Cineclube Cortina, às 21h20
“OcupA SP” é um convite poderoso para reavaliarmos o papel da cidade em nossas vidas e a importância de torná-la mais inclusiva e justa para todos.