Lula assina regulamentação da Política Nacional de leitura e escrita

Lula assina regulamentação da Política Nacional de leitura e escrita
A assinatura ocorreu durante a abertura da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo – Foto: Instagram @lulaoficial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu a  27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na noite de quinta-feira (5), o decreto que regulamenta a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE). A assinatura ocorreu durante a abertura da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Com a regulamentação da PNLE, o governo federal poderá criar um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). Este plano, originalmente idealizado em 2011, tem como objetivo implementar uma série de ações para valorizar o livro e a leitura no Brasi. O que acaba promovendo políticas públicas voltadas ao incentivo da leitura e à promoção da escrita.

“Estamos de volta para reafirmar que a literatura, assim como o cinema, a música, o teatro, o circo, a dança, as artes práticas alimentam a alma de um povo. Um dos nossos objetivos é fazer do Brasil um país de leitores e leitoras. Os livros são fundamentais para a nossa formação e compreensão do mundo. A literatura é um direito humano, como bem definiu o grande brasileiro Antonio Candido”, pontuou o presidente.

“Cada uma das seis mil bibliotecas públicas do Brasil vai receber um acervo inicial de 800 obras literárias. E, a partir de agora, os novos conjuntos habitacionais do Minha Casa Minha Vida ganharão bibliotecas com 500 livros à disposição das famílias”, concluiu.

Plano Nacional de Livro e Leitura

De acordo com o governo federal, o novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL) terá vigência entre 2025 e 2034. Além disso, construirão o plano com base em discussões com a sociedade civil. Com o objetivo de garantir uma abordagem inclusiva e representativa.

De acordo com Agência Brasil, a primeira reunião para escuta popular será realizada durante a Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Permitindo que a sociedade participe ativamente da formulação do plano e contribua com suas sugestões e demandas para o fortalecimento da leitura e escrita no país.

Na abertura do evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, também autorizou um novo edital do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) Equidade  e uma suplementação de R$ 50 milhões para a compra de acervos literários do PNLD Educação Infantil. “Nós estamos retomando e ampliando o investimento financeiro e o apoio técnico para que, em todo o país, a educação e a cultura ajudem a transformar a vida das crianças, dos adolescentes, dos jovens e das suas famílias”, declarou o ministro.