O ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro, teve seu pedido para reduzir a pena rejeitado na última segunda-feira (22).
Em maio, os advogados de Robinho solicitaram à justiça que o crime de estupro fosse reclassificado de “hediondo” para “comum”. No Brasil, a legislação sobre crimes hediondos está em vigor há 15 anos.
Na sua decisão, o juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos rejeitou o pedido da defesa do ex-jogador, conforme o Diário do Poder. Ele afirmou que não é preciso que duas ou mais pessoas cometam o crime de estupro para classificá-lo como hediondo.
Relembre o caso do estuprador Robinho
Condenaram Robinho a 9 anos de prisão por estuprar coletivamente uma jovem de 23 anos em uma boate na Itália, em 2013.
O jogador brasileiro, que teve passagens pelo Real Madrid e pelo Milan, foi condenado em todas as instâncias pela justiça italiana. Em 2022, o Ministério Público de Milão solicitou a extradição imediata de Robinho ao Brasil.
No entanto, a legislação brasileira não permite a extradição de brasileiros natos para cumprimento de pena em outros países.