Aeroporto de Congonhas entra em greve e funcionários fazem pedido

A empresa responsável por administrar o Aeroporto de Congonhas, a Aena, afirmou que a contratação de funcionários e os salários seriam de responsabilidade da empresa terceirizada

Paralisação e protestos acontecem no Aeroporto de Congonhas; entenda
A Aena afirmou que o aeroporto funcionará normalmente – Reprodução X (@LSYTVHD)

Nesta quarta-feira (17), aconteceu uma paralisação contra a mudança da empresa responsável pelo transporte interno do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Motoristas de ônibus estiveram desde às 4h desta madrugada reunidos no saguão do aeroporto.

“Não à precarização”, afirmam os cartazes. De acordo com o Sinteata, sindicato da categoria, a empresa Security Data irá reduzir os salários bruto dos trabalhadores em cerca de R$ 1 mil. No caso, o valor bruto iria de R$ 2.995 para R$ 1.990.

No entanto, os funcionários teriam o adicional de periculosidade de 30%, afirmou o Diário do Transporte. Por conta disso, o salário iria parar R$2.593.

A empresa que irá assumir nesta quarta-feira (17), Security Data, definiu os mesmos funcionários que a antiga responsável, Top Lyne, utilizava. Porém, demissões serão uma possibilidade, pois os fiscais do pátio com categorias D e E teriam um treinamento para dirigirem os ônibus.

De acordo com a Metrópoles, a Aena, concessionária responsável pelo Aeroporto de Congonhas, afirmou que a contratação e salário dos funcionários seriam responsabilidade da Security Data.

Para a Folha de SP, em nota, a Aena também explicou que o funcionamento do aeroporto acontecerá normalmente mesmo com a paralisação dos motoristas. Além disso, que teria “um plano de contingência e equipes reforçadas, que são habilitadas, treinadas e certificadas para a função, para qualquer intercorrência durante o período de transição”.