
Na noite desta quarta-feira (5), uma grande parte da diretoria do Sindicato dos Metroviários de São Paulo considerou que a categoria aceitará a proposta que o Metrô enviou sobre a campanha salarial. Portanto, os diretores descartaram a greve que se instalaria nos próximos dias no Metrô SP.
Entretanto, uma minoria dos diretores defendeu o indicativo de greve para o próximo dia 12. De acordo com o Jornal do Commercio, a votação que mostrará o resultado da negociação será às 10h desta quinta-feira (6). Até agora, o Metrô promoveu algumas das reivindicações do sindicato, como a aprovação de progressão de carreira para setores da categoria e um abono de R$3 mil a ser pago em julho.
O Metrô também manteve o aumento de 2,77% oferecido em março e que foi uma das principais reivindicações da categoria pois desejavam um reajuste acima da inflação. Camila Lisboa, presidente do sindicato, afirmou, na assembleia, que avanços importantes aconteceram. “Eu acho que a gente conquistou coisas importantes, consideráveis. Não acho que é a maior vitória do mundo, que resolve todos os problemas, mas acho que a gente teve avanços importantes”, apontou ela.
E como vai continuar?
Anteriormente, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo informou que a decisão sobre a greve será feita em assembleia nesta quinta, às 10h.
Após isso, o Tribunal Regional do Trabalho receberá a decisão até às 12h de quinta-feira. Os diretores do sindicato convocaram cobradores, motoristas e todos os funcionários dos setores de manutenção. Dessa forma, eles irão decidir se apoiam ou não a suspensão da paralisação até o dia 30 de junho.
A categoria permanecerá em estado de greve mesmo com a suspensão aprovada, caso for. Neste período de negociações, o sindicato ainda estará em estado de greve e com ações de mobilizações juntamente com os trabalhadores.