O Ministério da Saúde lançou o Programa Mais Acesso a Especialistas, visando reduzir o tempo de espera por procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) através do fortalecimento do SUS Digital, facilitando o acesso a informações e expandindo os atendimentos remotos. Atualmente, o sistema de saúde foca em procedimentos isolados, não garantindo o cuidado integral do paciente. A nova política busca mudar esse paradigma, centrando o atendimento na necessidade do paciente e integrando exames, consultas e acompanhamentos.
O Programa também tem como objetivo fortalecer as equipes de Saúde da Família, revisando o cadastro de pacientes para oferecer um atendimento de qualidade, focado nas particularidades de cada região. A meta é ampliar o número de equipes de saúde, incluindo equipes de saúde bucal e multiprofissionais, para alcançar 80% de cobertura na atenção primária até 2026.
A telessaúde é uma parte fundamental do programa, permitindo consultas online com especialistas e facilitando o acesso a serviços de saúde em regiões remotas. Além disso, o programa visa corrigir a redução do financiamento federal na atenção especializada ao condicionar os recursos à realização do ciclo de cuidado dentro do tempo previsto.
O setor privado também será envolvido, podendo aderir a editais de chamamento para oferecer cuidados integrados em áreas específicas, como o diagnóstico de câncer de mama. A adesão ao programa requer a elaboração de planos de ação pelos gestores estaduais e municipais, indicando filas prioritárias e serviços responsáveis por cada tipo de atendimento.
Um aplicativo, o Meu SUS Digital, será utilizado para monitorar o ciclo de cuidado no SUS, permitindo que cidadãos e profissionais de saúde tenham acesso ao histórico do paciente e facilidades como emissão de carteira de vacinação e acompanhamento de filas de transplantes.
Durante o lançamento do programa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a vacina contra a gripe, destacando a importância da imunização para prevenir doenças. Além da vacina contra a gripe, outras vacinas, como as de poliomielite e HPV, foram mencionadas como parte das estratégias de saúde pública.