A relatora da CPMI dos atos de 8 de janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), está suando para formatar o relatório dos trabalhos da comissão. E como os depoimentos se avolumam em outras instâncias, como a Polícia Federal, caso da propalada delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o negócio parece que jamais vai acabar.
O prazo, por ora, é outubro.
Nesta quinta-feira (14) em que foi ouvido pelos parlamentares da comissão o general Gustavo Dutra, que teria permitido a instalação do acampamento de manifestantes defronte ao QG do Exército, em Brasília, Eliziane propôs a realização de diversas acareações, inclusive entre Mauro Cid e Bolsonaro.
O trabalho da relatora vem sendo objeto de cotoveladas dos parlamentares oposicionistas – e bolsonaristas – desde a primeira sessão da comissão. Nesta quinta, os deputados federais André Fernandes (PL-CE) e Nikolas Ferreira (PL-MG), sempre agudos na defesa do ex-presidente, foram à guerra. Fernandes, especialmente, fez ilações desairosas, vinculando ganho de empregos de familiares de Eliziane a decisões tomadas por ela na comissão.
Nada de novo sob o Sol.