Sem Lira, mas com todos outros chefes de poderes, Lula faz 7 de setembro de almanaque

Crédito: Ricardo Stuckert/PR

Após concluir reforma ministerial, presidente normaliza celebração da Independência; cabeças do STF e do Senado e batalhão de ministros comparecem

O presidente Lula conseguiu normalizar a comemoração da Independência. Este 7 de setembro foi celebrado sem alusões golpistas. Pelo contrário, Lula contou com as instituições a seu lado. Exceto Arthur Lira, presidente da Câmara, que retornou a seu reduto, Alagoas, estiveram no desfile os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e do STF, Rosa Weber.

Nesse sentido, foi uma celebração de almanaque, com demonstrações de subordinação militar e o diabo.

Uma galeria formidável de ministros também acompanhou o cortejo. Até mesmo Márcio França, que abriu vaga em Portos e Aeroportos para o sucessor Silvio Costa Filho, do Republicanos, e irá abraçar uma pasta ainda por ser criada, foi ao “7”, chegando mesmo a postar sobre isso em suas redes sociais.

Para os grandes veículos de mídia, postagem anterior de França, em que ele “saúda” a entrada do partido da igreja Universal na Esplanada e, espera-se, na base de apoio congressual de Lula 3, foi vista como ironia.

Jair Bolsonaro, por seu turno, manteve-se no mood nostalgia. Mostrou imagens das comemorações públicas de 7 de setembro em Brasília, Rio de Janeiro (na praia de Copacabana) e São Paulo (avenida Paulista). Um tema musical bastante meditabundo ornou suas aparições ora em palanques – num deles ladeado pelo “Veio da Havan” – ora guiando uma moto – sem capacete.