Se os chefes do legislativo primam pela altivez de comportamento dos parlamentares das casas que comandam, esta quinta-feira (24) é um dia para esquecer. O tempo, que já vinha engrossando há tempos na CPMI de 8 de janeiro, fechou de vez, com a briga entre o senador Rogério Carvalho (PT-SE) e o deputado federal Abilio Brunini (PL-MT).
Carvalho acusou Brunini de ter feito gesto supremacista, negado pelo deputado. A coisa evoluiu, ou involuiu, para bate-boca e troca de gentilezas do tipo “vocês, esquerdistas, são um nojo” e “vergonha é o senhor”.
No mesmo “palco”, a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), replicou discurso do deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), que disse que Eliziane já tem o relatório “pronto” e já sabe quem deverá indiciar.
Eliziane foi para as cabeças. Chamou o pastor-deputado de “pessoa abjeta, misógina” e disse que Feliciano não merece ser tratado por “pastor”. Ambos são evangélicos.
Feliciano ainda se envolveria em outro bate-boca, dessa vez com a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), que disse, em defesa do presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (UB-BA), para ele, Feliciano, “aprender a respeitar mulher e homem também”. Feliciano teria mandado a deputada “ficar quietinha”.
Circulou de tarde no Congresso a informação de que Ted Boy Marino e Tigre Paraguaio eram esperados na sessão.