Saques a estabelecimentos comerciais que aconteceram em algumas cidades do interior argentino chegaram na noite desta terça (22) à região metropolitana, ao conurbano de Buenos Aires. Alex Kicillof, governador da província de Buenos Aires, disse, como registrou o jornal El Clarín, que já são 94 presos envolvidos com os saques no começo da tarde desta quarta (23).
O governador não quis apontar uma autoria comum por trás do “movimento”, como algumas fontes procuraram estabelecer, relacionando-a inclusive ao partido La Libertad Avanza, do candidato a presidente Javier Milei, primeiro colocado nas primárias de domingo (13).
Foi o que fez a porta-voz do governo do presidente Alberto Fernández, Gabriela Cerruti. Ela disse que os grupos se organizam a partir de “grupos de WhatsApp” ligados à sigla de Milei. O objetivo é de “desestabilizar”.
O secretário de Segurança, Aníbal Fernández, foi mais comedido, apenas afirmando que o movimento “não é espontâneo”.
Kicillof disse que não tinha “informação judicial” a respeito.