Na Cúpula da Amazônia, em Belém, presidente põe à prova esforço para liderar países com serviços ambientais relevantes; live antecipa estratégia
Não houve grandes novidades na live presidencial da manhã desta terça-feira (8). Em Belém (PA), aonde viajou para receber outros chefes de estado e dar início à Cúpula da Amazônia, Lula voltou a vestir a persona de defensor da natureza e centrou suas falas na necessidade de preservar a floresta com auxílio dos países desenvolvidos.
Entre imagens e falas já usadas em outras lives, como a de que “não é preciso “derrubar mais uma árvore” para aumentar “a produção de soja, a produção de milho e para criar gado” no Brasil e que há uma quantidade imensa de pastos que podem ser regenerados para a produção agrícola, Lula novamente vocalizou propostas como colocar educação ambiental no currículo escolar a fim de que os jovens possam alertar a seus pais sobre a importância da separação do lixo.
O momento mais instagramável, digamos assim, ou que mais teve o condão de gerar manchetes nos portais de internet e emissoras all news, foi quando o escada Marcos Uchôa comparou a Cúpula da Amazônia com uma espécie de primeira reunião da Opep, que surgiu nos anos 1970 quando os países exportadores de petróleo sentaram juntos para discutir uma estratégia comum de valorização de seu produto.
(Deu no que deu: uma crise mundial sem precedentes, especialmente para os países dependentes do produto.)
Lula convidou representantes de países que mantêm importantes extensões de floresta como o Congo e a Indonésia, além, naturalmente, dos vizinhos amazônicos, num esforço de unificar a posição dessas nações na futura COP dos Emirados Árabes Unidos. Lula pretende conquistar, assim, uma posição de liderança mundial para o tema ambiental.
Nicolás Maduro cancelou sua participação em Belém na undécima hora. A justificativa oficial não foi divulgada pela chancelaria venezuelana até às 10h30 desta terça-feira.