A British Telecom (BT), uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo, anunciou que será dirigida por uma mulher pela primeira vez em sua história.
Allison Kirkby, desde 2019 parte do board da BT e atualmente CEO da companhia de “telecom” sueca Telia, terá essa primazia a partir de janeiro de 2024. Não é exatamente o melhor emprego do mundo. Cabe a ela dar sequência a um plano pantagruélico de downsizing tornado público recentemente por Philip Jansen, a quem irá substituir.
O plano fala em tesourar 55 mil vagas até 2030. Impactos da IA e a velha dinâmica do capitalismo são as justificativas para o passaralho. Como membro do board, Allison endossou a meta.
A BT tem valor de mercado de US$ 26,5 bi, segundo a Fortune. Ela é uma das 500 maiores empresas do ranking corporativo Global 500.
Em nota, Allison reforçou a importância da marca BT para o Reino Unido — tem recall considerável no país, de fato — e completou: “Nossos produtos e serviços nunca foram tão importantes para a vida e o trabalho de nossos clientes”.
O jornal britânico The Guardian informou que Allison terá salário anual de US$ 1,41 mi, exatamente como seu antecessor. Mas a parte variável do pacote pode ser quatro vezes melhorn. A executiva começou sua carreira na icônica cerveja Guiness, passou duas décadas na P&G e entrou na indústria de telecom na Virgin Media.