Jaques Wagner

Jaques Wagner || Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado

Senador petista e líder do governo no Senado comenta reforma ministerial tateando expressão hoje evitada por Lula

Ao comentar com jornalistas sobre a reforma ministerial, o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, tateou nesta segunda-feira (31) uma expressão que vem sendo proscrita por Lula. O presidente tem aproveitado suas lives semanais para deplorar o uso, pela imprensa, do nome da agremiação adesista Centrão e de expressões como t0ma-lá-dá-cá, que designa a troca de apoio parlamentar por vantagens políticas.

Wagner não usou a expressão toma-lá-dá-cá, ou mesmo o “é dando que se recebe” da oração franciscana, mas disse: “Evidentemente que, para dar, você tem que tirar. E para tirar é sempre confusão.”

O senador ainda considerou muito improvável, ou “tendendo a zero”, a hipótese de, no toma-lá-dá-cá, o Centrão — digo, os partidos que negociam com o governo, como prefere Lula – ficar com o ministério do Desenvolvimento Social, cuja titularidade é do senador licenciado e ex-governador piauiense Wellington Dias, do PT.

“Acho que essa expectativa tende a zero. Isso aí não é problema meu, mas a entrega de um ministério que tem a cara dele [de Lula] para um partido que não tem história com a gente, isso é problema. Atiraram na Saúde, e agora atiraram no Wellington. Quem será o próximo?”