Conheça a crescente preferência de craques por encerrar suas carreiras nos EUA e na Arábia Saudita

Os destinos atrativos para esses talentos do futebol, enquanto se preparam para uma nova etapa em suas carreiras

Cristiano Ronaldo e Lionel Messi || Crédito: Reprodução Pinterest

O futebol tem testemunhado uma crescente preferência de craques do esporte por escolherem os Estados Unidos e a Arábia Saudita como seus destinos de aposentadoria. Essa tendência vem ganhando força nos últimos anos, à medida que jogadores renomados e experientes optam por encerrar suas carreiras em terras distantes. A mudança para esses países oferece uma oportunidade única de explorar novos desafios no cenário futebolístico internacional, além de desfrutar de infraestrutura moderna, condições de vida confortáveis e a chance de contribuir para o crescimento do futebol em regiões em desenvolvimento.

A Arábia Saudita e os Estados Unidos têm abordagens distintas para fortalecer o futebol local, impulsionadas por seus respectivos recursos financeiros e estratégias. Enquanto a Arábia Saudita utiliza o poder econômico oriundo do petróleo para atrair grandes estrelas e desenvolver o Campeonato Saudita, os Estados Unidos apostam em investimentos diversificados, clubes próprios e parcerias com empresas como a Apple TV+ e Adidas para alavancar a Major League Soccer (MLS) e conquistar craques internacionais, como Lionel Messi.

Enquanto a Arábia Saudita busca o crescimento imediato com a contratação de grandes jogadores, os EUA apostam no desenvolvimento sustentável do futebol local, criando condições favoráveis para a atração de estrelas internacionais, mesmo após a aposentadoria, ao permitir que Messi compre a licença de um clube nos EUA. Essa estratégia visa fortalecer a liga a longo prazo e aumentar sua competitividade global.

Em resumo, a Arábia Saudita utiliza a riqueza proveniente do petróleo para impulsionar o futebol local e melhorar sua imagem internacional, enquanto os Estados Unidos adotam uma abordagem mais diversificada, focada em investimentos, parcerias e atração estratégica de craques para alavancar a MLS e consolidar seu espaço no cenário do futebol mundial. Ambos os países buscam alcançar resultados expressivos, cada um com sua abordagem particular e recursos disponíveis.

A IRRESISTÍVEL ARÁBIA SAUDITA

O petróleo, principal “commodity” saudita, é o combustível para a recente expansão do futebol no país, o que é conhecido como “sportwashing”. Com a chegada de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, a Arábia Saudita busca elevar o nível competitivo de sua liga e se tornar uma potência futebolística. A movimentação de grandes somas de dinheiro provenientes do setor petrolífero possibilita ao país árabe competir no mercado de transferências com tradicionais clubes europeus, atraindo atenção internacional para o futebol local e melhorando a imagem do país através do esporte.

O PLANO DE FUTURO ESTADUNIDENSE 

Por outro lado, os EUA optam por uma abordagem mais diversificada e estratégica. O Inter Miami, pertencente ao ex-jogador David Beckham, e a MLS estão dispostos a investir em Lionel Messi, apresentando uma proposta atrativa, que inclui altos salários milionários, receitas provenientes de streaming, como a Apple TV+, e o apoio de marcas renomadas, como a Adidas. Essas ações visam não apenas fortalecer a liga, mas também aumentar o apelo do futebol nos Estados Unidos, atraindo novos assinantes e expandindo a base de fãs.