Depois que o nome de Márcio Pochmann foi confirmado para a presidência do IBGE à revelia da titular da secretaria em que o órgão é abrigado, outras figuras queridas pelo PT raiz, digamos assim, passaram a circular como futuros chefes, CEOs e presidentes de autarquias, estatais e companhias mistas.
O nome que mais causou arrepios no chamado “mercado” esta semana foi o do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que comandou a economia nos difíceis anos 2010, sob a presidente Dilma Rousseff. Mantega vem sendo especulado para a presidência da Vale.
Ocorre que a participação do governo na mineradora é muito difusa e indireta. Ele se dá hoje por meio principalmente da Previ, o fundo de previdência dos trabalhadores do Banco do Brasil), que participa com cerca de 8% da composição acionária da empresa. Mas o fundo é o maior acionista privado da Vale.