O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é protagonista do documentário Partido, produzido pela 02, que será exibido nesta sexta-feira (28) em estreia mundial. Problema: a premiere é em Montevidéu, no Uruguai.
Partido acompanha a eleição de 2018, em que Fernando Haddad disputa o pleito pelo PT com a benção de Lula, afastado do “jogo” por conta da prisão em Curitiba. As credenciais de Haddad eram parcas, além da confiança inabalável de Lula: em 2016 ele havia sido derrotado, ainda em primeiro turno, para um novo termo à frente da prefeitura paulistana. A chamada “antipolítica” falava alto.
O filme acompanha a ida do atual ministro a Curitiba, em suas visitas a Lula — o que valeu do clã Bolsonaro o apelido nada gentil de “marmita de presidiário”. Conforme material divulgado pela 02, Haddad manifestou “orgulho” de ser o “fio condutor” do doc.
“Tratou-se de arrolar momentos de angústia e de desilusão que passaram pela prisão do presidente Lula, por 580 dias em Curitiba, pela decepção das eleições de 2018 e por fim a vitória de 2022”, disse Haddad à 02.
O filme segue depois para o festival de Locarno, na Suíça. A estreia no Brasil ainda não está definida.
Até às 13h, Haddad não havia se manifestado sobre o tema, e nada indica que o fizesse ao longo do dia. Em seu ex-Twitter ele apenas — e muito laconicamente — comentou sobre a melhora do nível de desemprego. “A queda da taxa de desemprego para o menor patamar, no trimestre, desde 2014, sinaliza que estamos no caminho certo.”