McKinsey vê IA em muitos setores, mas sem fechamento de vagas

Crédito: CC/Pexels/Josh Sorenson

Consultoria crê em criação de tempo livre para trabalhadores de vigilância, engenharia, assistência social, games, TI e outros mercados; estudo vê posições crescendo em ritmo mais lento

Consultorias são pagas para auditar companhias e prospectar cenários futuros. E as quatro “big consulting” do mundo não param de divulgar seus estudos prospectivos ligados ao desenvolvimento da inteligência artificial (IA). Fazem isso por meio de seus departamentos e institutos de pesquisa.

Nem a finada Mãe Dinah tinha o condão de acertar 100% de suas previsões, mas os cenários apresentados pelas consultorias parecem bastante verossímeis. Pelo menos ao longo de suas apresentações.

Por meio do McKinsey Global Institute, a McKinsey, uma das “bigs”, vê, por exemplo, que a IA vai ser leve em diversos setores. Em estudo que chega ao público agora, a empresa projeta que o uso das ferramentas de IA pode vir a poupar 20% a 30% do tempo de trabalhadores de diversos setores nos Estados Unidos por volta de 2030.

Entre esses setores estão vigilância, TI, advocacia, corretagem financeira, games, engenharia, magistério, entretenimento, atendimento social.

Ou seja, praticamente tudo o que existe.

A edição gringa da revista Fast Company fez questão de pinçar do estudo passagem rósea que diz que, apesar das evidências em contrário ao longo da história do capitalismo, vagas não serão fechadas.

“Diversas profissões com tarefas automatizadas irão resistir. Mudarão a natureza cotidiana do trabalho e o jeito como ele é feito. Na verdade, a demanda por emprego seguirá aumentando em diversos setores expostos à IA generativa, mas talvez num ritmo mais lento.”