Elevação da nota de risco de crédito do Brasil por agência se dá após cinco anos de marasmo, e ministro da Fazenda afaga presidente da Câmara
Depois de uma terça-feira em que o Ibovespa fechou superando os 122 mil pontos — ainda que tenha recuado da máxima do dia, 123 mil –, as notícias econômicas seguem a fluir redondas para o governo de Lula 3. A quarta (26) começou sorridente na Esplanada (e no ex-Twitter) com a melhora na avaliação de crédito de longo prazo do Brasil segunda a agência Fitch.
Desde 2018, ainda nos estertores do governo Michel Temer, a nota empacara no BB-. Agora caiu o sinal de negativo e o viés de baixa. No arrazoado, a agência fala em “desempenhos macroeconômico e fiscal acima do esperado”.
Waaal.
Investindo em benesses futuras, Fernando Haddad fez questão de compartilhar os louros com seu parça Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, que ainda tem muitas seções de reforma tributária por aprovar.
“Reputo esses resultados à harmonia entre os poderes da República”, disse, em entrevista coletiva nesta quarta.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, regozijou-se, e no ex-Twitter usou a expressão “todo o apoio institucional da Câmara” à conquista do Executivo.
Escreveu Lira:
“A decisão (…) é uma importante conquista para a economia do país. A nova avalição da agência se deve à política econômica do governo, que tem recebido todo o apoio institucional da Câmara”. E completou seu curto fio:
“No primeiro semestre aprovamos a reforma tributária, o Carf e o arcabouço fiscal. A Câmara não falta à sua responsabilidade com o Brasil e apoia todas as medidas do interesse do país.”
[+] dos Deputados.
No primeiro semestre aprovamos a reforma tributária, o Carf e o arcabouço fiscal. A Câmara não falta à sua responsabilidade com o Brasil e apoia todas as medidas do interesse do país.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) July 26, 2023