Coprotagonista, junto com Lula, de cerimônia desta sexta-feira (21) em que o governo deu a conhecer o novo pacote na área de segurança, Flávio Dino, ministro da Justiça e da Segurança Pública, fez defesa eloquente das medidas.
Dentro do pacote, o decreto que regulamenta o uso de armas, modificando drasticamente o decreto de Jair Bolsonaro sobre o mesmo tema, chamou bastante atenção. Dois dos pontos de mudança são os seguintes: a Polícia Federal passa a fiscalizar, no lugar do Exército, os chamados CACs, as pessoas que têm permissão de compra e uso de armas; a quantidade máxima do arsenal que esses caçadores, atiradores e colecionadores podem possuir baixa de 60 armas para 16.
Em entrevista à emissora all-news Globo News, Dino explicou o ponto e falou também sobre o prazo de fiscalização: “Dez anos é um prazo excessivo para que haja essa fiscalização. Então, reduzimos para cinco ou três anos. Isso também é uma forma de mostrar que arma não é igual comprar um liquidificador para casa, um eletrodoméstico. Não, arma é uma coisa muito grave, muito sério.”