O governador paulista, Tarcísio Gomes de Freitas, um dos chefes estaduais que acorreram a Brasília na terça (4) a fim de mudar — ou ajustar — o texto da PEC da reforma tributária, reuniu-se na manhã de quarta-feira com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem venceu na corrida para o Bandeirantes em 2022.
Em entrevista junto com Haddad, Tarcisão disse que “tributação de base ampla, o IVA dual, o princípio do destino, a transição federativa, têm a concordância, sempre teve a concordância de São Paulo”. E seguiu: “a gente concorda com 95% da reforma”, disse.
“São Paulo vai ser um parceiro no debate, na aprovação da reforma tributária. (…) A gente sabe que a reforma tributária é extremamente importante para o Brasil. Eu diria que a alavanca que está faltando agora, para a gente ter um impulso, os pontos nossos são fáceis de ser ajustados.”
O governador vem se batendo, entre outras questões, com a criação de um órgão centralizado que será responsável por gerir e distribuir os recursos oriundos dos estados e municípios. Até aqui ele defendeu uma espécie de câmara de compensação que daria mais autonomia aos estados.
“A medida que a gente melhora a governança de um conselho federativo, a gente pode partir para uma administração centralizada. Se a governança for pior, aí faz sentido trabalhar com uma câmara de compensação”.