Endividada em R$ 1,4 bi, Direcional Engenharia vai a mercado tentar follow-on

Empresa controlada por família Valadares Gontijo tem R$ 312 mi a vencer em até 12 meses

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A empresa que tem a família de Ricardo Valadares Gontijo (42,09%) como principal acionista tenta levantar 360 milhões de reais em uma operação de follow-on no mercado financeiro.

Do montante da dívida, 312 milhões de reais vencem em até 12 meses. A maior parte (63%) está atrelada a certificado de recebidos do mercado imobiliário (CRIs). O índice de alavancagem (dívida líquida ajustada/PL) estava em 19,2% no último trimestre de 2023.

A construtora e Incorporadora que se consolidou no seguimento de empreendimentos populares, com o produto minha casa minha vida por muitos anos, protocolou na comissão de valores imobiliários na manhã desta quinta-feira (22), uma oferta primária de ações.

Com valor de mercado de R$ 2,6 bilhões, com uma queda na data de hoje 4,84% para 17,49 a ação a companhia quer distribuir 20 milhões de novas ações.

O coordenador líder do follow on é o Itaú BBA, com XP Investment Banking, Bradesco BBI e Santander.  No primeiro trimestre, a Direcional reportou um lucro líquido operacional de R$ 70 milhões para um ROE anualizado de 21% – no mesmo período do ano passado a companhia apresentou R$ 36 milhões e 11%, respectivamente.

Nos primeiros três meses do ano, o Valor Geral de Vendas (VGV) da Direcional foi de R$ 611 milhões, com 9 lançamentos realizados, ante R$ 557,3 milhões no mesmo período do ano passado.