Vítima de diversas ofensas e agressões racistas nos últimos meses, o atacante Vinícius Jr., do Real Madrid e da Seleção Brasileira, foi visitado na concentração do “escrete”, em Barcelona, pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino. Infantino quer que Vini, raro jogador de futebol negro que se dispõe a acusar seus agressores e a amplificar o discurso antirracista, seja uma espécie de presidente de um comitê a ser criado pela Fifa.
O comitê, que não tem ainda qualquer cronograma definido, objetiva combater o racismo no futebol.
Em entrevista publicada no site da Fifa nesta quinta (15), Infantino foi mais longe e disse que pretende criar um protocolo que leve à interdição automática das partidas se houver manifestações racistas. “Não haverá futebol se houver racismo. Vamos parar os jogos”, disse. “Todos têm de entender isso, nós vamos fundo nisso.”
Em sua conta ofiical no Twitter, a Fifa deu conta da visita do cartola à concentração da Seleção, que enfrenta Guiné no sábado (17) em Barcelona e Senegal três dias mais tarde, já em Portugal. Até às 16h desta quinta (15), Vini ainda não havia dado notícia da visita do cartola em suas redes sociais.