O cofundador da Microsoft e hoje filantropo Bill Gates vai “sextar” esta semana em Pequim. Foi o que publicou a agência Reuters nesta quarta (14), no começo da tarde, quando o noticiário ainda se detinha sobre a ida do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, à China também na sexta (16), numa muito aguardada visita para tentar sustar o distanciamento entre as duas superpotências.
A “detente” pode não sair, mas Gates, por seu turno, parece excitado com a viagem, em que ele espera ser recebido por Xi Jinping, o presidente chinês. Em sua conta no Twitter, Gates escreveu que não vai ao país desde 2019. E que, nesses quatro anos de intervalo, o mundo fez “grandes progressos” na redução da mortalidade infantil e na redução da pobreza, mas que a crise mundial mudou o quadro. “Os países africanos sofreram particularmente”, continuou, com inflação de alimentos, aumento da dívida e taxas crescentes de tuberculose e malária”.
The world was making huge progress in reducing child deaths and poverty, but global crises set us back. African countries are particularly vulnerable, with high food prices, crushing debt, and increasing rates of TB and malaria. That’s why I’m heading to West Africa next.
— Bill Gates (@BillGates) June 14, 2023
Gates, que já esteve com Jinping em 2015, e que depois receberia um agradecimento do dirigente por enviar ajuda financeira à China para o combate à Covid, vai em seguida justamente à África.