A Câmara dos Representantes aprovou na quarta-feira (31) a suspensão do teto de endividamento até 1º de janeiro de 2025. O limite atual é US$ 31,4 trilhões.
O texto vai ser analisado pelo Senado nesta quinta-feira (1º) para, em seguida, receber a canetada de Biden. A medida tem que entrar em vigor até a próxima segunda (5). Do contrário, como o Tesouro Americano já vinha alertando, o país ficará sem caixa para honrar suas dívidas.
O projeto também prevê corte de gastos nos próximos dois anos e mais celeridade para levantar recursos – caso de fundos não utilizados no enfrentamento da pandemia e do licenciamento de projetos de energia.
Queda de braço
Depois de muita deliberação, Joe Biden e o líder da oposição Kevin McCarthy chegaram a um acordo no sábado (27) e correram contra o relógio para convencer seus aliados.
Fizeram bem a lição de casa, já que a votação ficou em 313 x 116 – com amplo apoio da ala Democrata. Os republicanos do contra brigavam pelo corte de gastos e por mais rigor nas reformas. Caso da congressista Mary Miller que, pouco antes da votação, postou um vídeo em seu Twitter, dizendo que votaria contra a medida que, segundo ela, iria acrescentar US$ 4 trilhões ao limite de endividamento do país.