EUA têm até início de junho para resolver teto de gastos

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Segundo o Departamento do Tesouro americano, 5 de junho é o limite para evitar inadimplência

Depois de um fim de semana com mais quedas de braço, Joe Biden e o líder da oposição Kevin McCarthy, que preside a Câmara de Representantes dos EUA, parecem estar mais próximos de um acordo para definir a questão do teto de gastos. Os dois chegaram a uma conclusão no sábado (27) durante um telefonema.

A ideia é suspender o atual teto de endividamento do país, que é de US$ 31,4 trilhões, até janeiro de 2025. O documento que define a pauta saiu no domingo (28) à noite, mas Biden e McCarthy ainda continuam correndo contra o relógio, já que precisam convencer seus aliados para garantir a aprovação no Congresso.

Risco iminente
O Departamento do Tesouro alertou que, se a questão não for resolvida até 5 de junho, o risco de inadimplência é iminente. Segundo dados oficiais, na última quinta-feira (25), havia US$ 38,8 bilhões em caixa.

Só para dimensionar a situação, o patrimônio de 31 listados no Bloomberg Billionaires Index de 29 de maio ultrapassa o valor que os EUA têm em caixa atualmente.  No  topo do ranking, que tem 50o nomes, está Bernard Arnault,  presidente e diretor geral do Grupo LVMH, a maior holding de produtos de luxo do mundo, com patrimônio avaliado em US$ 193 bilhões; na sequência, vêm Elon Musk (US$ 185 bilhões) e Jeff Bezos (US$ 144 bilhões).

No 31º lugar da lista da Bloomberg,  outro empresário do setor de luxo: François Pinault, fundador da holding Kering, controladora das marcas Saint Laurent, Alexander McQueenGucci.  O marido da atriz Salma Hayek está muito bem na foto com um patrimônio de US$ 40,1 bilhões.