As previsões recentes de Bill Gates sobre o impacto da IA varreram mundo. Para o fundador da Microsoft, a inteligência artificial vai se tornar uma espécie de agente pessoal que saberá absolutamente tudo sobre o usuário. E isso, segundo Gates, eliminaria a necessidade dos motores de busca e mesmo da Amazon, já que um espécie de “personal” IA atuaria como intermediária, esclarecendo dúvidas e viabilizando ações.
Pois o mesmo Gates também aparece a circular nas redes em um vídeo em que conversa com uma recriação de ninguém menos do que Sócrates, o mais eminente filósofo grego, sobre as vantagens da IA.
“Imagine um mundo em que os estudantes podem aprender em seu próprio ritmo, guiados por um tutor que nunca se cansa e nunca erra?”, diz Gates. O Sócrates redivivo responde com outra pergunta: “Ah, esse é o MacBook de que você sempre fala?”, diz, referindo-se ao notebook da Microsoft. Risos na plateia.
Durante quatro minutos, o filósofo grego coloca em ação o método que ficou conhecido milênios depois como dúvida hiperbólica – ou, melhor dizendo, dúvida socrática. Por duas vezes, tenta entender a essência da IA.
E Gates devolve otimismo pela ferramenta especialmente no incremento da educação e da aprendizagem.
“Mas não corremos o risco de confiarmos na IA a ponto de perder nossa capacidade de pensar de maneira crítica e independente?”
Bingo.