Políticos como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o ubíquo Gilberto Kassab, fundador e deus ex-machina do PSD; executivos como os CEOs da Vivo, Christian Gebara, e da P&G do Brasil, André Felicissimo, entre outras personalidades, recebem nesta sexta-feira (12), no prédio da Fiesp, em São Paulo, medalhas conferidas pela Universidade Zumbi dos Palmares e pela organização Afrobras, ONG que luta pela inserção sócio-econômica de jovens negros.
Ambas as entidades têm a liderança do reitor José Vicente, incansável na articulação institucional pela valorização do negro.
Chamada de medalha do Mérito Cívico Afro-Brasileiro, a honraria é conferida anualmente, por ocasião do aniversário da abolição da escravatura no Brasil, em 13 de maio. Quem faz jus a ela deve contribuir com ações pela inclusão e valorização do negro. Em 2022, figuras como Fernando Capez, ex-presidente do Procon, e José Roberto Maluf, presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, de São Paulo, foram agraciados.
O reitor tem mais novidades: ele deve anunciar, neste sábado (13), uma parceria com o governo paulista e a prefeitura de São Paulo para colocar de pé o primeiro Museu da História do Negro das Américas, em São Paulo. O grupo Carrefour, de grande passivo recente no tema de diversidade por conta do tratamento conferido a negros em algumas unidades, deverá reformar o icônico prédio que serviu como sede do Instituto Paula Souza.