O senador Omar Aziz (PSD-AM) viveu seu “momentum” como presidente da histórica CPI da Covid-19 no Senado, em 2021, que gerou uma audiência impressionante para a TV Senado e, mais importante, culminou com um relatório indicando uma coleção de crimes cometidos pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro, e diversos de seus acólitos.
Assim, apesar de fazer uma condução razoavelmente serena ao longo das diversas sessões da comissão, Aziz virou uma das muitas personas non gratas do bolsonarismo. Bem, a Lusitana rodou, Bolsonaro também, e Aziz volta à cena como presidente da Comissão de Controle e Fiscalização do Senado. Recém eleito, ele já deu a letra: disse que irá investigar a relação entre as joias presenteadas a Bolsonaro e a venda de uma refinaria de petróleo então da Petrobras por valor açodado para um fundo de capital dos Emirados Árabes.
Um pedido de informações a Petrobras, segundo Aziz, já foi pedido.
O senador amazonense foi o primeiro político a claramente verbalizar uma possível relação entre as joias caras oferecidas a Bolsonaro e a venda da refinaria, institucionalizando ilações feitas por comentadores políticos de esquerda.